Conhecendo a Educação 4.0
O termo Educação 4.0 é até recente e está relacionado à Quarta Revolução Industrial. Essa ideia é caracterizada pela introdução gradativa do mundo físico no digital. Por meio de avanços tecnológicos e criações que possibilitam o aprendizado por meios interativos, dinâmicos e com o acesso à informação em tempo real.
Ela utiliza dois conceitos que possuem como base a criação. O primeiro, faça você mesmo (DIY — Do It Yourself) propõe a criação de projetos do zero a partir da criatividade e da habilidade de quem o está realizando, chamado de cultura maker. Já o Learning by Doing utiliza o método de aprendizagem pela própria experiência.
Essa metodologia de ensino busca dar maior autonomia ao aluno no processo de aprendizagem. Assim, ela descentraliza a figura do professor e utiliza a tecnologia como ferramenta educacional. Tal aplicação promove o desenvolvimento de habilidades, como raciocínio, lógica, criatividade, resolução de problemas — aspectos fundamentais para a evolução de crianças e adolescentes.
Para a correta introdução sobre o que é Educação 4.0 nas escolas, é necessária a adoção de diversas práticas no sistema gerencial e educacional. A integração das salas de aula com os sistemas digitais e a utilização de equipamentos eletrônicos — celulares, tablets, realidade virtual e outros — é fundamental para o processo.
Assim, a adaptação do currículo escolar passa pelo ensino por meio de jogos, softwares, aplicativos e análises de dados. Tais componentes ajudam o aluno a aprender de forma mais dinâmica, acompanhando os avanços da inovação.
Nesse sentido, a Educação 4.0 é o novo modelo disruptivo aplicado na educação. Isso se dá, principalmente, por sua característica de ajudar o professor com atividades práticas que facilitam os ensinamentos e diversificam o acesso ao conhecimento, tirando dele a responsabilidade exclusiva de fonte de informação.
A educação nacional é um problema crônico difícil de ser solucionado e que, há décadas, é motivo de críticas da população. A extensão territorial do país e o grande número de escolas e estudantes dificulta e encarece as iniciativas que visam melhorar o sistema educacional, o que acaba atrasando o crescimento do setor.
Porém, a partir da transformação do modelo pedagógico com a inserção dos elementos tecnológicos, o aprendizado se torna mais interativo e próximo do real, ajudando na assimilação de informações e na conversão de resultados mais positivos.
Vale ressaltar que a mudança da Educação 4.0 não é somente na metodologia de ensino na sala aula — ou por meio da tela do computador. Aliás, nem tampouco se resume a grade curricular. O interessante é que ela se aplica a todo o contexto da instituição de ensino, incluindo processos administrativos e o setor organizacional.
Antes de tudo, recapitulando a explicação do que é Educação 4.0: incorporação de recursos digitais na metodologia de ensino tradicional. Essa mudança acompanha a transformação digital, característica do mundo atual. Além da metodologia ativa, o ensino não está mais centralizado no professor.
A questão é que os recursos tecnológicos estão presentes em todas as atividades do dia a dia, seja o simples fato de ligar a TV ou participar de uma call com um colaborador da empresa que está do outro lado do globo. Porém, não se tem a mesma presença nem intensidade no ambiente escolar. No entanto, é essa revolução educacional a que ela se aplica.
Sendo assim, a proposta é incorporar as denominadas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) como ferramentas didáticas, inovando o ambiente escolar e facilitando o aprendizado. Algumas dessas TICs são: inteligência artificial, robótica, softwares, programas de telecomunicação, impressão 3D e digitalização.
Por fim, podem-se elencar como os pilares da Educação 4.0: modelo sistêmico, mudança do senso comum, engenharia e gestão do conhecimento e cibercultura. Cada um agindo dentro da sua esfera, desde o ambiente de ensino até as referências para a base do pensamento.
Agora, está entendido que a aplicação da metodologia ativa faz parte da revolução do ambiente educacional, principalmente para que o aluno não seja passivo quanto às informações passadas, mas sim tenha senso crítico para as analisar. Veja, a seguir, três exemplos dessas metodologias:
ensino híbrido;
cultura maker;
aprendizado baseado em projetos;
STEAM e STEM.
De antemão a qualquer questionamento, é importante frisar que as metodologias ativas estão em conformidade com as normas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), seguindo, então, as diretrizes estipuladas pelo MEC.
Depois de todos os esclarecimentos sobre como funciona essa nova metodologia de ensino, as ferramentas utilizadas como recurso de aprendizagem no ambiente pedagógico e sua forma de gerenciamento, vale tomar nota das vantagens de suas aplicações.
Educação mais democrática e inclusiva, de modo que as diferentes realidades possam ter oportunidades;
Otimização do tempo na gestão da instituição, desde montagem da grade curricular até outros processos administrativos;
Maior independência dos alunos na tarefa de aprendizado, fomentando o pensamento crítico e científico;
Desenvolvimento de diversas habilidades;
Nova forma de relacionamento entre alunos e professores, mais democrática e sem visão hierárquica no saber;
Aprimoramento da capacidade profissional do corpo docente.
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