Aumento das demissões durante o período no país, e a incerteza de novas oportunidades no mercado de trabalho tradicional motivaram os brasileiros a investirem em negócios próprios
A pandemia do Covid-19 trouxe impactos diretos na geração de empregos e modificou completamente as relações profissionais entre empresas e funcionários. A insegurança e as propostas do governo para diminuir o desgaste econômico, como a diminuição da jornada de trabalho e o corte de salário, permitiram um respiro momentâneo dos contratos de serviço.
No Brasil um dos grandes problemas dos empresários é a falta de fluxo de caixa e reserva de segurança. Com isso, o período de sobrevivência, principalmente de pequenas e médias empresas, foi curto. Negócios com anos de existência e passados de geração para geração, não conseguiram sobreviver aos meses sem clientes e com gastos fixos permanentes.
Segundo pesquisa (Pnad) do IBGE, a taxa de desemprego no país ficou em 13,7% no trimestre finalizado no mês de julho. Os trabalhadores subocupados, que trabalham menos horas do que poderiam, bateu o recorde de 7,7mi de pessoas, isso significa que muitas vagas de pouca qualidade estão sendo preenchidas.
Os trabalhadores informais, que não possuem carteira de trabalho assinada ou sem CNPJ, somaram 36,3mi de pessoas. De acordo com o IBGE, o trabalho informal é o maior responsável pela ocupação da população e teve o maior crescimento dos últimos tempos.
A criatividade e a inovação foram a alternativa encontrada por muitos para driblar as dificuldades da pandemia. Quando surgem novos problemas, é necessário novas soluções, e foi com esse pensamento que diversos empreendedores tiveram atitude e coragem para mostrar suas soluções para o mercado. O primeiro ramo que disparou graças às orientações da ONU, foi a fabricação de máscaras de tecido, diante da necessidade de utilização de todos e o medo do fim do estoque de máscaras esterilizadas.
O novo Boletim do Mapa de Empresas do Ministério da Economia, divulgado recentemente, mostra que o Brasil obteve mais uma vez recorde no número de empresas abertas em um quadrimestre, alcançando a marca de 1,4 milhão de novos negócios.
O Brasil também apresentou desempenho positivo com relação ao tempo de abertura de empresas. O tempo médio registrado no segundo quadrimestre de 2021 foi de 2 dias e 16 horas. São 13 horas a menos do que o registrado nos primeiros quatro meses do ano. Se comparado com o mesmo período de 2020, houve uma redução de 5 horas.
Com todos esses dados, entendemos o porquê o Brasil é considerado um dos países mais empreendedores do mundo. Já há propostas em andamento no Legislativo para a inserção do Empreendedorismo como matéria curricular dos ensinos básico e superior.
Com tamanha dificuldade para obter espaço no mercado de trabalho a possibilidade de ter um negócio próprio aumenta cada dia mais, porém é preciso estudo e coragem para se adequar às novas mudanças e a realidade imposta para o período pós-pandemia.
Se ao chegar até essa parte do texto, você está disposto a tirar sua empresa do papel e realizar o sonho de trabalhar com o que ama, a dica que nós damos é a seguinte:
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